segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A História da Bicicleta


     Estudo realizados por Leonardo da Vinci registrado em um código guardado pelo museu de Madri, pesquisado pelo professor Piccus da Universidade de Massashussets nos EUA, demonstra o surgimento da Transmissão por corrente.
     Nos séculos XV e XVI foram desenvolvidos diversos veiculos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos. Todavia a historia da bicicleta tem inicio em 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o CELERÍFER, veiculo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão.


Cronologia
-1816 O barão alemão Karl Friedrick Cheistian Ludwing Van Sauerbroun Drais, adpatou uma direção ao celerífero, junto com o primeiro guidão apareceu a DRAISIANA.
-1818 Em Abril o barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum - Dijon.

-1820 O escocês Kikpatrick Mcmillan adpta ao eixo trazeiro duas bielas, ligada por uma barra de ferro, isto provocou o avanço da roda trazeira.

-1855 O françês Ernest Michaux inveta o pedal que foi instalado num veiculo de duas rodas trazeira e uma dianteira os pedais eram ligados a roda dianteira e o invento ficou conhecido como VELOCIPEDE.

-1862 Em Paris foi criados caminho especiais nos parques para os velocipedes para não se misturarem as charetes e carroças. surgem assim às primeiras ciclovias. Neste mesmo ano Erenest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses.

-1868 São realizadas as primeiras provas de biciclos nas categorais masculina e feminina.

-1875 Surge a primeira fabrica de bicicleta do mundo a Companhia Michaux.

-1877 Rouseau apresenta um despositivo que por meio de duas correntes que  multiplicava o giro da roda dianteira.

-1880 Vicent, constroi a primeira bicicleta  com transmissão aplicada ao cubo da roda trazeira.

-1880 Na Inglaterra Thomas Humbert inventa o quadro de quatro tubos, na Italia o plano esportivo vai se desenvolvendo e o Veloce Club de Firenze organiza a primeira corrida de bicicleta e o vencedor e Heste Rynner.

-1885 Guisepe Pasta vence a primeira volta de Bastiones realizada em Milão.

-1887 Na Irlanda Jannes Boyd Dunlop inventa o pneu.

-1891 O francês Michelin lança o pneu desmontavel.

-1895 Chega a Milão Raffaelle Gatti que tinha competido no Tour do circulo Polar Artico.

-1898 A Bicicleta chega ao Brasil.

A partir desta data temos visto sucessivas modificações técnica na bicicleta, até aos nossos dias, a bicicleta vem sofrendo os mais variados aperfeiçoamentos em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionado com a modalidade.
Fonte: Clube de Cicloturismo do Brasil.
Evolução da bicicleta
Imagem: Paulo Fernando Vieira de Almeida

Conheça a Europa de bicicleta

Uma maneira diferente de viajar pela Europa no verão é de bicicleta. Há roteiros fabulosos para se fazer em duas rodas e a estrutura para ciclistas é muito boa, em praticamente todos os países. Operadoras oferecem suporte completo com transporte de bagagem, guias e hospedagem diferenciada. Confira algumas sugestões selecionadas pela Comissão Européia de Turismo.





Reino Unido - andar de bicicleta é uma atividade muito popular no Reino Unido. Há mais de 10.000 milhas de ciclovias ou rotas livres de carros onde os britânicos costumam pedalar. Tanto que até nas cidades menores é possível encontrar locais que alugam bicicletas. Porém, é proibido andar de bicicleta nas rodovias ou estradas de acesso a elas, bem como em calçadas ou áreas para pedestres. Outros locais paradisíacos para explorar de bike são as montanhas e os vales do Parque Nacional de Snowdonia (País de Gales), as margens do Rio Welland, em Stamford (Midlands do Leste, Inglaterra), Blackmore Valley, em Dorset (oeste da Inglaterra) e Cairngorms National Park (Highlands, Escócia). 
Mais informações no site: www.visitbritain.com.br  



Itália – não faltam lugares pitorescos para um roteiro de bicicleta pela Itália. Algumas das regiões que merecem destaque na hora de planejar a viagem são Piemonte, especialmente em torno do Lago Monferrato, a Lombardia, tomando como ponto de partida a cidade de Lecco, e mais a Úmbria, passando pelas cidades de Foligno, Gubbio, Perugia e Assisi. A Toscana também revela-se encantadora de toda forma, especialmente em duas rodas. O roteiro pode passar pela cidade de Ferrara, com diversas opções de passeios. 

Mais informações em www.ferrarainfo.com








Irlanda - A maioria das cidades, vilas e aldeias na Irlanda criou as suas próprias rotas para bicicletas baseadas no folclore e lendas musicais e literárias. E é fácil localizá-las, sem contar que na Irlanda existe um número de operadores de circuitos em bicicleta. Os tours guiados podem incluir alojamento, transferência de bagagem e outras mordomias. Mas é possível fazer a viagem por conta própria e há ótimas sugestões em http://www.irishcyclehire.com/ Uma delas inclui a região de Burren, permeada por estradas com baixo volume de tráfego, campos com flores exóticas e vilarejos bastante acolhedores. Sem contar a beleza de pedalar observando a Baía de Galway.




Polônia – são mais de 12.000 km de vias especiais para passeios de bicicleta na Polônia. Os caminhos passam por parques nacionais, lindas florestas, castelos medievais, praias e pequenas igrejinhas. Uma das trilhas mais interessantes é Greenways – Caminhos Verdes, formados pelos corredores históricos da Polônia, corredores de natureza e rios tais como a trilha do Ambar de Budapeste à Cracóvia. Temos ainda Bicicleta Verde - Greenway Karpaty, Trilha Verde Cracóvia – Moravia - Viena, Colar do Norte - 870 km de trilha que reúne lindas paisagens, trilhas educacionais, parques e residências da antiga aristocracia, e mais Podlaski Szlak Bociani (Trilha das Cegonhas que une três parques nacionais), Szklarska Porba – uma rede de 12 trilhas para Mountain Bike de mais de 450 km e muito mais. A Polônia faz parte de programas internacionais como o VELO. Pela Polônia vão passar 5 trilhas internacionais.
Mais informações: www.poland-tourism.pl






Suíça - é possível pedalar de Montreux até o lago de Bodensee, de Chiasso até a Basiléia. E mais, cruzar os Alpes e chegar até as montanhas do Jura. Com a bicicleta é possível atravessar toda a Suíça. Nove ciclovias nacionais cortam todo o país e oferecem uma alternativa saudável para turistas de todo o mundo. Mais de 3.300 quilômetros de ciclovias cortam o país dos Alpes de cabo a rabo. Elas fazem parte das nove rotas nacionais que podem ser utilizadas por turistas em cima de duas rodas. E, como não podia deixar de ser, graças à precisão suíça: 15 mil placas estão fixadas nas cidades e nos campos dando indicações de direção, quilometragem e pontos turísticos para os ciclistas. A rede de ciclovias, batizada na Suíça com o nome de “Veloland”, já faz parte das atrações turísticas como os Alpes. “Essa oferta faz parte do que temos melhor para oferecer no país”, afirma Peter Anrig, vice-diretor da Secretaria de Turismo da Suíça. 


Para saber mais, basta acessar www.veloland.ch ou www.myswitzerland.com.
A Comissão Européia de Turismo é uma organização sem fins lucrativos com sede em Bruxelas, na Bélgica. Fundada em 1948, reúne 33 países com um objetivo em comum: promover a Europa e seus destinos turísticos por todo o mundo. Hoje, o grupo operacional da CET para a América Latina, tem dez países integrantes – Alemanha, Áustria, Espanha, França, Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Polônia, Portugal, além da Suíça.


O endereço da Comissão Européia de Turismo na Internet é www.visiteurope.com.br.




by: http://www.pedalredondo.com.br/index.php/europa-bicicleta.html



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Como organizar um passeio de bicicleta de longa distância

Se você está pensando em algo diferente do que as pessoas fazem, uma jornada de bicicleta pode ser satisfatória. Mas onde começar? A primeira coisa que você precisa saber sobre uma jornada de bicicleta é que ela é fácil. Não há necessidade de organizar muita coisa, mas algumas outras são importantes. Aqui você encontrará informações básicas – onde começar sua exploração, que ações tomar, que bicicleta você pode escolher e aonde ir.
Como uma viajante e ciclista de longas distâncias, eu aprendi que não importa o que você organiza, haverá diferenças quando você estiver na estrada. As coisas podem dar errado, você pode encontrar pessoas legais e ficar uns dias a mais, encontrar um local pra relaxar onde você fique mais. Ou simplesmente você tenha problemas mecânicos. Sua agenda deve ser flexível. Em outras palavras, não organize demais.
1.    Para onde você quer viajar?

Depois de decidir que amaria fazer um passeio de bicicleta, há algumas questões a responder. As questões sobre para onde você irá viajar estão relacionadas diretamente com tempo.  Digamos que você tenha três semanas, por exemplo. Então você tem de limitar-se a um país, ou uma província daquele país. Se você tem três semanas e você quer pedalar por toda Índia ou China, você está predestinado a falhar. Neste caso, você escolherá uma província. Entretanto, se você gostaria de visitar a Holanda, com 3 semanas, você pode facilmente visitar a Holanda e a Bélgica.

Uma vez decidido para onde ir, você comprará um mapa. A escala de um mapa ciclístico bom, em minha opinião, não é menor que 1:500.000 e no máximo 1:2.000.000. A escala mais viável é entre 1:1.000.000 ou 1:1.500.000. Escalas menores são legais, mas se você viaja numa área maior, você precisará muitas delas. 1 a 1.5 milhão está bom o bastante. Quando estiver numa área, tente arrumar um mapa produzido localmente; se eles estão em idioma local, pode ser uma boa maneira para entrar em contato com os locais.

Onde você irá pedalar também está relacionado a quantos quilômetros você quer e pode pedalar. Se você é novo, você pode não fazer mais de 40 a 60km por dia. Um ciclista experiente será capaz de fazer mais, mas isso também depende de quanta bagagem você levar e o que você quer ver ao longo do caminho.

Obviamente, pedalar em áreas de montanha como o norte do Paquistão ou China significa que você pedalará menos por dia do que nas planícies holandesas ou iranianas. Se você tem tempo ilimitado, tudo que você faz é ajeitar uma rota. Comece aqui, termine aqui.  A maioria das pessoas, entretanto, não tem essa luxúria. Assim, comece em um ponto legal. Se você amaria ver a China e tem três semanas, não comece pedalando em Hong Kong ou Pequim. Ao invés disso, voe ou pegue um trem  para o que você queira ver.

Em resumo, escolha seu destino cuidadosamente.

2.    Como escolher sua bicicleta.

A bicicleta que você irá usar depende de onde você irá, quais as condições da estrada você espera e quanta bagagem você levará. Vamos falar sobre as condições da estrada. Para estradas de asfalto e viagens de curta-duração, uma bicicleta de estrada está bem. Entretanto, eu ainda recomendo uma bicicleta híbrida ou de montanha porque elas são fortes e geralmente você não precisa atingir altas velocidades. Além disso, você levará bagagem. Viajantes de longa distância normalmente usam cestos na frente e atrás, o que torna bicicletas de montanha mais convenientes para ao trabalho.

Entretanto, uma semana ou duas nos Alpes franceses podem ser fáceis feitos com bicicleta de estrada e bagagem limitada.

3.    O que levar na sua viagem.

Isso depende quanto tempo você viajará. Uma jornada na Europa com orçamento limitado requer uma barraca. Assim, você precisa de uma bicicleta forte e equipamento de camping. Pedalar na Índia ou China não necessita de barraca, já que a acomodação é barata e abundante.

Mas se você é rico e quer conforto na Europa, não é necessário equipamento de camping. Eu ainda recomendo levá-lo na Europa, já que eu amo acampar.

Pedalar em países tropicais pode ser difícil. Nem todo mundo é acostumado com o calor tropical. Mas a parte boa é que você pode viajar leve. Não é necessário muita roupa. Viajantes de longas distâncias provavelmente ainda vão levar barracas de camping, podendo levar equipamentos de inverno para um estágio posterior. Um aviso sobre calçados: na Ásia você pode comprar quase tudo barato, com exceção de sapatos grandes. Tenha certeza de levá-los com você.
Dependendo de quão longe e em que época do ano você pedala na Europa ou America, leve bastante roupas para a época do ano.

4.    Como cuidar de vistos e passaportes.

Vistos não são geralmente um problema. Uma viagem de bicicleta que leva algumas semanas requer que você organize seu visto em casa. Entretanto, quando você sair na estrada por meses, você pode normalmente ir às capitais do país que está viajando e organizar seu visto sem muitos problemas.

A maioria dos países requer um passaporte que é válido por, pelo menos, seis meses. Quando estiver na estrada, você deve ser capaz de obter um novo passaporte através da sua embaixada, mas isso pode demorar um pouco. Por exemplo, eu precisava um novo passaporte no início do ano, o que demorou uma semana. Outros países podem ser mais rápidos, mas geralmente isso leva mais tempo.

5.    Como manter contato com a família.

Atualmente uma questão fácil, não é? Em Mianmar ou na África, pode ser bem difícil encontrar uma lan house. Deixe sua rota com alguns amigos e se você não pode enviar um email a eles durante um longo tempo e não é capaz de fazer uma ligação telefônica (isso acontece comigo), envie postais. Não há necessidade para sua família ficar preocupada.

6.    Como cuidar do dinheiro.

Se você viajar por um longo ou curto tempo,  você levará dinheiro. Com o ATM, atualmente, você será capaz de levar seu cartão Cirrus Maestro para vários lugares. De todos os cartões, Visa e MasterCard são os mais úteis. O American Express é bastante útil para viagens de compras, mas para ciclistas e sacar dinheiro ele não é. Ao invés de levar o American Express, leve, se você tiver, os travelers cheques do Thomas Cook, preferível em dólares, embora euros devem ser OK.

Mantenha seu dinheiro seguro; uma pochete é útil para caminhar, mas eu não acho confortável para pedalar. Ao invés disso, eu tenho um bolso secreto em uma de minhas bolsas e tenho algum dinheiro para uso direto em meus bolsos.  Mantenha sempre algum dinheiro extra em diferentes sacolas de sua bicicleta. Se o dinheiro for roubado, você ainda pode ter algum guardado. Isso me ajudou bastante.

7.    Levar meu laptop?

A resposta é curta, se você me perguntar: NÃO. Laptops, mesmo aqueles que devem agüentar condições ruins, podem quebrar. Ao menos que você leve um bem novo e sólido, eu não aconselharia levá-lo. É fácil danificá-lo (como aconteceu comigo), e há bastante lanhouses hoje em dia. Ainda se você irá numa viagem de longa duração, você já terá coisas demais em sua bicicleta. Um laptop é mais peso ainda.

8.    Que material de bicicleta eu levo?

Na Europa, você será capaz de encontrar boas lojas de bicicleta em todos os lugares e em distâncias razoáveis. Em outros lugares do mundo será diferente, mesmo que você esteja em países ocidentais. A Austrália é vasta e vazia, o que também é verdade para certas partes dos EUA. Você terá de levar algo extra. Antes de sair, claro, você irá se assegurar que sua bicicleta está em ótimas condições. Material adicional mínimo pra levar:

•    Tubos extras

•    Pneus extras

•    Pequeno kit de reparos para pneus lisos

•    Óleo lubrificante

•    Ferramentas hexagonais para pequenos reparos

•    Bomba

•    Blocos de freio extra

Quando viajar na Ásia ou África e você encontrar uma boa loja de bicicletas, visite e cheque. Pessoalmente, eu sempre deixo os profissionais darem uma olhada na bicicleta. Normalmente não há necessidade de cassetes e correntes adicionais, já que você será capaz de trocá-las quando precisar.
Ferramentas necessárias:

Determinação
Humor
Paciência

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Treinamento para uma viagem de bicicleta!

Estar fora de forma não é desculpa para deixar de fazer uma viagem de bicicleta. Ou melhor, o que queremos dizer é que a viagem de bicicleta é que deve ser uma boa desculpa para nos colocarmos em forma. Dizemos isso, pois, ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ser nenhum atleta para fazer uma viagem de bicicleta. Praticamente qualquer pessoa pode se tornar um cicloturista. A prova disto é que a maioria dos cicloturistas não são atletas.


Qual é a dificuldade de se estabelecer um treinamento para o cicloturismo?

O cicloturismo não é como as competições, por exemplo, em que se sabe de antemão, com uma boa precisão, o tempo e a distância do percurso a ser cumprido. No cicloturismo, não existem regulamentos então, se você quiser pedalar diariamente 120km em 6 horas ou então 50km em 8 horas, não tem nada que te impeça.


A partir daí, já se pode ver que o treinamento também é um tanto livre. Depende mais do seu objetivo e das condições físicas em que você se encontra. Se você quer fazer uma viagem, como se diz, comendo chão, com média de 20km/h ou mais, então vai ter que treinar neste nível. Agora, se velocidade e quilometragem não são coisas tão importantes para você, então o treinamento pode ser mais leve, visando apenas uma preparação da musculatura e principalmente da resistência física. A musculatura referida é do corpo todo e não só das pernas. É importante que braços, costas e pescoço também estejam familiarizados com a posição. Além das nádegas é claro, que irá passar muitas horas, ou melhor, dias apoiada no selim.

Então como dimensionar esse treinamento? Essa é uma questão que não tem uma resposta muito precisa. É um tanto pessoal. O importante é que não haja degraus muito grandes entre cada um dos treinos, e entre o treino e a viagem. Podemos, por exemplo, enxergar o treinamento como algo parecido com uma rampa. Começa lá embaixo, nas condições físicas que você se encontra no início e vai subindo suavemente até o objetivo que você acha plausível atingir.


Mas o importante é não querer estabelecer um tempo fixo entre o início e o fim da rampa, isto é, não forçar o organismo a se adaptar a um planejamento feito no papel. Cada organismo reage de forma diferente ao treinamento, uns respondem mais rapidamente e outros menos. Assim, a não ser que você tenha um treinador pessoal e se submeta a diversos testes (o que não é indispensável para um cicloturista), vá aumentando o tempo de treino, as distâncias e o esforço físico de forma natural, um pouquinho de cada vez.

Treinamentos forçados, que exigem esforços físicos acima do que se está acostumado, causam muitas vezes lesões de recuperação muito lenta, como distensões ou problemas de joelho, que normalmente inviabilizam ou pelo menos adiam a viagem pretendida por um longo tempo.


No caso de uma competição, por exemplo, a tal rampa de treinamento teria seu ápice provavelmente antes do dia da prova. Esta é a grande diferença no caso de uma viagem. No cicloturismo, a viagem não precisa estar no fim da rampa. Você pode começar a viajar mesmo antes de estar na sua melhor forma física. Basta que você não esteja completamente sedentário e sinta que já tem condições de pedalar por muitas horas seguidas. E isto não é muito difícil. Depois, com o passar dos dias, seu condicionamento continua melhorando, e o ápice da rampa é atingido durante a própria viagem.


Sabendo das suas condições físicas, você vai adequando o planejamento das etapas diárias da viagem. É importante chamar a atenção para o fato de que nos treinos com a bicicleta descarregada a performance geralmente é muito mais alta. Por isso, tome o cuidado de levar isto em conta quando colocar peso em cima da magrela. Numa pedalada com bastante peso, em local de relevo acidentado, seu desempenho pode cair até pela metade. Assim, distâncias ou tempos não são boas medidas quando se trata de passar do treinamento para a viagem. É mais importante que o esforço seja mantido constante. E este é um tipo de medida onde não existem números, ou seja, é totalmente subjetivo, somente você pode avaliar.

Lembre-se que você é o dono da sua viagem. Se achar que precisa passar um, dois ou mais dias parados para um descanso após vários dias pedalados, não há motivos para não o fazer. A musculatura também precisa de descanso para se desenvolver bem.


Dicas:


  • Não chegue próximo de seus limites. Mantendo uma folga para o organismo, sempre temos a garantia de que amanhã a viagem continua. E você nunca está livre de ter uma pequena surpresa como uma pedalada extra de 20 ou 30 km no final do dia, por conta de algum imprevisto.

  •  Faça alongamento sempre. O alongamento é um alívio para a musculatura tensa que trabalha por muito tempo. Alongue-se antes, durante e após a pedalada.

  •  Antes da viagem, faça pedaladas curtas com a bicicleta carregada para verificar a sua alteração de desempenho devido ao peso extra.

  •  Faça treinos longos, com a duração de um dia inteiro, pelo menos uma vez a cada dez ou quinze dias.
by: Ecoviagem